“Somos perigosos quando não temos consciência da responsabilidade pelos próprios comportamentos, pensamentos e sentimentos”. Esse trecho, retirado do livro “Comunicação Não Violenta (CNV) - Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais”, do autor Marshall Rosenberg, elucida, em parte, o conteúdo visto por magistrados e servidores em curso sobre o tema. Nos dias 05, 07 e 12 de novembro, de forma remota, os participantes aprenderam sobre os princípios da CNV, com o fim de melhorar a qualidade das interações no ambiente de trabalho.
Em quatro módulos, a instrutora Márcia Cantalice ensinou, de forma teórica e prática, como aplicar os quatro componentes da CNV, quais sejam: observação, sentimentos, necessidades e pedidos. Os alunos estudaram também sobre comunicação interna, resolução de conflitos e liderança com CNV. O curso faz parte do Plano de Ações para Melhoria do Clima Organização, Prevenção ao Assédio e Promoção de Qualidade de Vida, consoante com as diretrizes do CNJ e do CJF.
“O curso ajuda nas nossas relações pessoais e também na nossa comunicação interna. A CNV é uma ferramenta que ensina a observação de determinada situação de forma clara, a fazer um pedido de forma mais eficaz e tranquila. Quando você muda sua forma de falar, tudo ao seu redor muda, criando relações mais saudáveis no ambiente de trabalho”, explica Cantalice.
“Gostei muito do curso porque permitiu a tomada de consciência acerca da importância de manter relacionamentos pautados por uma CNV, não apenas no aspecto profissional, mas em todas as esferas da vida. Foi uma jornada de descoberta, a partir de uma retrospectiva interna que lançou uma luz sobre como podemos ser agentes ativos na construção de ambientes mais saudáveis para todos”, fala a servidora do Núcleo de Gestão de Pessoas, Andrea Paula de Moura.
“Pudemos explorar outros olhares e exercitar falas mais empáticas. Interessante constatar que a comunicação não violenta está intimamente relacionada ao autoconhecimento e como isso pode repercutir positivamente na construção de ambientes mais assertivos e saudáveis”, observou a diretora da 12ª vara, Luciana Simões.