Na última sexta-feira (15/08), a Justiça Federal em Pernambuco esteve presente em mais uma edição do Pop Rua Jud, realizada no pátio da Basílica do Carmo, no centro do Recife.
Juntamente com outros órgãos do Poder Judiciário federal e estadual, prefeitura e demais entidades públicas e privadas, pessoas em situação de vulnerabilidade puderam ter acesso a assessoria jurídica, emissão de documentos, consultas processuais, além de serviços de saúde e bem-estar, fortalecendo a parceria do PopRuaJud-PE, programa que garante cidadania e acesso à Justiça para pessoas em situação de rua.
O evento, que atendeu a um total de 3.005 pessoas, sendo 1.164 em situação de rua, contou com os serviços prestados pela Justiça Federal de atermação de processos, fornecimento de certidão de antecedentes criminais e consulta processual, além de análise e movimentação de processos em andamento. Foi o caso de Paulo Fernando, que foi atendido no local e conseguiu sair com seu benefício BPC-LOAS implantado após atuação conjunta da JFPE e da Procuradoria do INSS.
Além da desembargadora federal Joana Carolina Lins Pereira, que representou o TRF5, participaram da ação, as juízas federais Amanda Torres de Lucena, diretora do Foro da JFPE, Polyana Falcão Brito, integrante do Comitê Regional PopRuaJud/TRF5, Flávia Tavares Dantas, coordenadora do Comitê PopRua/JFPE e dos Juizados Especiais Federais (JEFs) na SJPE, Liz Correa de Azevedo, magistrada do Núcleo 4.0 PopRua/SJPE, Daniela Zarzar, coordenadora do Cejusc da JFPE e Ethel Francisco, componente da Comissão de Soluções Fundiárias da 5ª Região. Uma equipe de aproximadamente 15 servidores e servidoras voluntários realizou atendimentos no local.
A ação fez parte das comemorações pelos 203 anos de instalação do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e este ano, celebra, ainda, o Dia da Luta da População em Situação de Rua. Data instituída pela Lei nº 15.187/2025, que faz referência à Chacina da Praça da Sé, ocorrida entre os dias 19 e 22 de agosto de 2004, em São Paulo (SP), quando 15 pessoas em situação de rua foram brutalmente atacadas enquanto dormiam. Sete delas morreram em decorrência das agressões. O caso teve ampla repercussão e gerou mobilizações nacionais e internacionais por justiça e por direitos dessa população.
